CONFUSÃO E FÚRIA

Assim pode ser definido o jogo em que o Guarani derrotou o Bahia por 2 a 1, na tarde de hoje, no Brinco de Ouro, em Campinas. O auê foi protagonizado pelo trio de arbitragem cearense comandado por Francisco de Assis Almeida Filho e seus auxiliares Francisco Carlos Feitosa da Silva e Arnaldo Rodrigues de Souza.
Primeiro, porque o pênalti que originou o primeiro gol dos bugrinos foi duvidoso. Segundo, pelas expulsões tidas como exageradas de Gabiru e Ricardo Xavier (ambos do Guarani) e de Leandro (do Bahia). Terceiro, porque aos 42 minutos, quando o placar já estava em 2 a 1 para o Guarani, o Bahia chegou ao empate com Nadson, mas a arbitragem entendeu como impedimento.
O time de Campinas segue em 3.o, com 34 pontos, enquanto o Bahia é o 16.o, com 21.

ESTREIA, VIRADA E BRONCA
No jogo que era pra ser de festa dupla para a Portuguesa (com a estreia do técnico Renê Simões e um dia após a comemoração dos 79 anos do clube), o que se viu foi o visitante Vasco tomar conta dos festejos. A Lusa bem que começou em ritmo de festa, com Dinei abrindo o marcador logo aos 4 minutos. A reação vascaína foi toda ela desenvolvida no segundo tempo, com Gian (aos 11), Adriano (37) e Élton (49).
Como nota triste, além das expulsões de Ygor, Thiago Gomes e Preto (os três da Portuguesa) e de Ernani (Vasco), foi a agressão por parte de um grupo de torcedores da Lusa contra dirigentes e jogadores do Vasco. O ato violento pode resultar em danos para o time do Canindé. Os vândalos, mais uma vez, prejudicam o objetivo do esporte e põem em risco a situação do clube. Sem comentários.
A Portuguesa cai para 7.o, com 27 pontos, enquanto o Vasco é o vice-líder, com 33.

ABC FÁCIL...P ARA O CAMPINENSE
A Raposa conseguiu pela primeira vez pontuar – e vencer – fora de casa nesta competição. Com gols de Buick aos 8 minutos e Edmundo aos 38 do primeiro tempo, tendo Bruno Barros anotando para o ABC (também na primeira etapa), o Campinense surpreendeu o time potiguar em pelo Frasqueirão, em Natal. O resultado não tirou os paraibanos da lanterna, mas deu outro alento ao grupo que se motiva a fugir da ZR. Em 20.o, com 13, já encosta no próprio ABC, que não vence há três jogos, e empaca em 19.o lugar, com 15 pontos ganhos.

FIGUEIRA SAI DO SUFOCO
O estigma da sequência de derrota s deixa de rondar a vida do Figueirense. Os catarinenses conseguiram um indício de reação ao bater o Duque de Caxias, em Mesquita, por 3 a 2 (sobem para 5.o, com 29). Se neste jogo não houve incidentes que envolvessem reclamações e agressões, o destaque negativo ficou por conta do já “raro” público nos jogos do time fluminense (13.o, com 23), em seus domínios. Apenas 75 pagantes. Uma lástima!

AZULÃO EM NOVOS VOOS
Antes era o desespero de chegar a ficar em último. Aos poucos, a meta era sair da ZR. A reação era nítida e o time alcançava as posições intermediárias da classificação. Hoje, após derrotar em casa o Fortaleza, por 2 a 0, o São Caetano já pode se dar ao luxo de mirar por um posto no G-4 (está em 7.o, com 27 pontos, três a menos que o 4.o colocado). Já o Fortaleza o desespero não desaparece com o 17.o lugar, na ZR, e com 19 pontos.