domingo, 3 de outubro de 2010

FALTOU ÓLEO

A máquina de gols da sexta-feira, 01, quando da abertura da 26.a rodada, não foi azeitada no complemento nos jogos de sábado, 02. Nas cinco primeiras partidas as redes foram balançadas 24 vezes (era um prenúncio de que seria a rodada com a melhor média do campeonato). Ficou na perspectiva, pois nos outros cinco encontros foram anotados apenas 11 tentos. Frustração para quem imaginava um festival de gols. Para compensar, a média do campeonato apresentou sensível elevação: os 35 gols da 26.a volta deixam a Série B com 712 gols em 260 partidas e marca de 2,73 gols/jogo (a média anterior, da 25.a rodada, era de 2,70).

(QUASE) NADA MUDOU
O Coritiba era o líder até a 25.a rodada, até que o Figueirense venceu na abertura da 26.a. Bastou o Coxa atuar um dia depois da vitória do Figueira para vencer e retomar o posto. Quanto ao G-4, inversão apenas nas posíções entre América-MG e Bahia: o Coelho assume o 3.o lugar, que antes era ocupado pelo Tricolor de Aço que agora está em 4.o.

LÁ EMBAIXO
Na ZR nenhuma alteração, a não ser na pontuação de dois dos quatro desesperados: tal qual como na 25.a rodada permanecem na área de risco Brasiliense (17.o lugar), Santo André (18.o), América-RN (19.o) e Ipatinga (20.o), com o Jacaré com um ponto a mais (foi a 28) e o Tigre do Vale do Aço, ainda na lanterna, mas passando de 18 para 21 pontos.


E QUEM TEM MEDO?
Apesar do Vila Nova estar mais próximo da degola (16.o, com 29 pontos, somente um à frente do Brasiliense), o Paraná é o mais preocupado com a ZR. Isso se deve a sua pífia atuação no returno - tem a pior campanha da segunda fase - e está em queda livre (e incontrolável) principalmente após a goleada sofrida diante da Portuguesa (6 a 1) o que resultou na demissão do técnico Marcelo Oliveira. Isso resolve?


QUEM PARA DE SONHAR?
O Náutico, que após perder (e de virada, por 2 a 1) para o lanterna Ipatinga, vê diminuir a níveis irrisórios a possibilidade de retornar à elite do Brasileirão. Após figurar no G-4 nas quatro primeiras rodadas da competição (em duas vezes como líder) e também entre a 7.a e a 12.a (e novamente na ponta na 10.a) e na 14.a, o Timbu passou a oscilar entre o 5.o e o 11.o lugar de lá pra cá. E os números são assustadores: com 34 pontos, está distante a 11 do 4.o (Bahia) e apenas a seis do 17.o do Brasiliense. A preocupação passa a ser de cima para baixo.


O LEÃO QUE RI
Enquanto o Náutico lamenta, o rival Sport sobe na classificação. Antes ameaçado pelo rebaixamento (esteve entre os quatro piores entre a 3.a e 6.a rodadas e com oscilações nas proximidades da ZR da 7.a até a 12.a volta), o Leão evoluiu a partir da 13.a até a 26.a: de 15.o para o 5.o posto. Com 43 pontos, está com dois a menos que o 4.o colocado (Bahia).


LEMBRETE
Este blogueiro posta a mensagem por volta das 13h10 deste domingo, 03 de outubro, e ainda não foi votar. E você, já fez a sua parte? Cumpra com consciência, não apenas pelo dever, mas pelo que lhe é de direito: escolher quem vai nos representar pelos próximos quatro anos. Lembre-se de que há candidatos que merecem o topo, porém outros que devem ser rebaixados (para sempre).