domingo, 5 de agosto de 2007

TORCER É AMAR; AMAR É BEIJAR! TORÇA SEM ESTRESSE!

Inicio com um recado da recém-conhecida Lênia, fonoaudióloga, que com tamanha competência ao lado de Agda, Rosane e Maria Rita, planejou com maestria um evento em Curitiba, com arrecadação destinada a uma entidade de cuidados a crianças especiais, o Pequeno Colotengo de Curitiba.
Disse Lênia, no Orkut: "Beijos desestressados!". Sacada de mestre! Num mundo tão cheio de pessoas com idéias e problemas imundos e mundanos, até beijar virou necessidade. O beijo é prazer e com prazer! E o beijo é jogado pra último plano, marginalizado, substituído pelo estresse. "Ficou bonito" dizer entre amigos que "não aguento mais de tanto trabalhar" ou pra se sobressair alguns dizem "sou workalic, louco por trabalhar" e por aí vai. Mas e o estressado beija? Nada, procura mais estresse!
E o que tem a ver torcer com beijar? Tudo, porque beijar é a expressão máxima do amor. Pode haver fingimento no gozo, no prazer, mas é no beijo que você "sente a energia" (ou a falta dela). É cientificamente comprovado! E nem vou falar do abraço que é, na minha opinião, o "começo de tudo" (de uma amizade, do calor, do afeto, do amor e do prazer). Ou alguém já fez amor sem antes abraçar e, depois, beijar? Só se for estressado!
E quem torce, o faz por amor ou à força? É por amor! Você pode trocar de emprego, cônjuge, cidade, religião, posicionamento político e alguns até de sexo, mas do time de coração é algo improvável. Há casos raros, mas é entre a infância e a "infância", ou seja, lá de pequenino quando ainda se torce o pepino. Torce somente o pepino, porque pelo time é pra sempre!
Amar seu time não se restringe a vibrar num gol, comemorar a vitória, se extasiar num título conquistado. É acompanhar de perto ou de longe, vestir a camisa de verdade, decorar sua escalação, lembrar do "time do passado", ter na ponta da língua argumentos pra uma discussão com o rival, contestar quando as coisas vão mal, chorar ou se angustiar numa campanha ruim. Ir às vias de fato é ato cometido por alguns insanos, mas estes não amam, são destruidores iguais àqueles que fazem de um romance um campo de batalha. Quem gosta disso que "torça pra lá!".
Quem ama tem prazer por beijar. E beija com vontade. Quem torce, o faz porque ama. E torce feito aquele beijo gostoso, demorado, eterno, sem estresse! Um gosto de beijo mais, ops, de quero mais, mais e mais, feito o apoio da galera na arquibancada que grita pro time, ao empurrá-lo em busca de mais um gol: "mais um, mais um!". Identicamente ao "não pára, não pára!".
O abraço e o beijo são fases preliminares. O ato de torcer antecede o delírio na hora do gol! Prazer total! Sem beijo nem abraço, não tem horizontal. Sem vibração, é complicado o estímulo pra se chegar ao gol!
Torça com vontade, sem estresse! E muitos beijos desestressados!