segunda-feira, 13 de agosto de 2007

União construiu a vitória

Bate-papo no hotel antes de entrar em campo. A já conhecida "lavação de roupa suja" foi essencial para que o time do Coritiba abrisse caminho para vencer fora de seus domínios.
A confirmação da conversa entre o grupo é do capitão Anderson Lima, em entrevista ao portal Paranaonline (www.paranaonline.com.br). Segundo o jogador, o grupo expôs tudo o que era de ruim para cada integrante, a opinião de atletas e da comissão técnica.
A conversa, disse o capitão do alviverde, deixou todo o grupo mais tranquilo e com o psicológico preparado para o jogo contra o Marília. "Por isso é que jogamos bem e conseguimos uma vitória importante contra um dos adversários diretos na luta pelo G-4", comentou.

Na íntegra

A seguir, matéria completa divulgada no site da Associação Brasileira de Imprensa (www.abi.org.br).

ABI cria Centro Histórico-Esportivo

Rodrigo Caixeta
10/8/2007



José Rezende


Para preservar a história do esporte brasileiro e também do jornalismo esportivo, a ABI criou o Centro Histórico-Esportivo, sob a coordenação do locutor esportivo e Conselheiro da entidade José Rezende. O Centro — que funciona provisoriamente junto à Biblioteca Bastos Tigre, no 12º andar do edifício-sede da Associação — é um núcleo do Departamento Cultural, dirigido por Jesus Chediak.

Segundo José Rezende, a idéia é reunir a maior quantidade possível de material sobre esportes para ser disponibilizado a estudantes ou profissionais de Jornalismo, além de pesquisadores do assunto e demais interessados:
— Atualmente, o acervo para consulta é composto de fotos e publicações: são cerca de cem livros, além de exemplares das revistas Manchete Esportiva, de boa parte da coleção da Placar — doada pelo Presidente da ABI, Maurício Azêdo — e da Gazeta Esportiva.

No acervo já disponível, um objeto chama a atenção: é o álbum de fotografias montado por Domingos da Guia e doado à ABI pelo autor da biografia do jogador, o jornalista inglês Aidan Hamilton. Para o coordenador do Centro, a expectativa é disponibilizar material de áudio e vídeo a partir de janeiro de 2008:
— Depois, pretendemos editar em livro o depoimento dos jornalistas que palestrarem aqui na ABI, como o Lóris Baena, que falou recentemente sobre a história do futebol no Brasil até os anos 50. O objetivo é produzir publicações como os “Cadernos de Comunicação”, editados pela Prefeitura do Rio — compara.

O grande legado do Pan, diz Rezende, é o estímulo à “garotada antenada nos esportes”, que agora pode contar com um espaço para debates e pesquisas dos assuntos que a atraem:
— O esporte faz parte de todo o nosso contexto político, econômico, cultural e social. A cultura deve ser democratizada e não há lugar melhor do que a ABI para fazê-lo.


Memória


A idéia de preservar a memória do jornalismo esportivo acompanha José Rezende há muito tempo. Há mais de 40 anos ele é locutor esportivo e, em sua trajetória, teve “o privilégio e o prazer de conviver com grandes estrelas dos esportes e os maiores craques do futebol”, como Barbosa, Zizinho e Garrincha:
— Muitos personagens de nossa História são esquecidos e isso não pode acontecer. Precisamos criar uma cultura de resgate dos nossos ídolos, para que as gerações futuras também conheçam seus feitos.

Ao material que integra o acervo atual do Centro Histórico-Esportivo, Rezende pretende acrescentar seu acervo particular:
— Tenho gravadas em CD mais de 1.500 fotos e um grande número de vídeos, que pretendo editar em DVD. Além disso, vou providenciar a reprodução de cerca de 80 entrevistas que fiz com diversos atletas, para também ficar à disposição dos curiosos pelo jornalismo esportivo — afirma o jornalista, autor de “Hei de torcer até morrer”, que conta a história de 102 anos de futebol do América, e “Eternamente Bangu”, sobre o time da Zona Oeste do Rio.


Próxima palestra

No dia 16, às 16h, os jornalistas Roberto Sander e Manuel Epelbaum (Manolo) falam sobre “40, década sem Copas e do platinismo”, em mais um encontro promovido pelo Centro Histórico-Esportivo da ABI, na Sala Belisário de Souza, no 7º andar do edifício-sede da Associação (Rua Araújo Porto Alegre, 71 — Centro do Rio). A entrada é franca.