COPA DO BRASIL: SÓ DOIS SEGUNDÕES SEGUEM VIVOS

Sobraram apenas Sport e Portuguesa pra contar a história (ou fazer parte da história)! A continuação do Leão da Ilha e da Lusa teve como "custo" a eliminação de outros dois Segundões: Paraná, eliminado pelo rubro-negro, e Ponte Preta, excluído pelo time do Canindé. Quanto aos outros quatro times da Série B que sobreviviam na Copa do Brasil, nenhum deles sonha mais com a competição: ASA, Bahia, Coritiba e Náutico perderam a disputa para times da elite.

PREVISÍVEL
O ASA perdeu o jogo de volta para o Vasco, por 3 a 1, em São Januário. Até que o time de Arapiraca "foi longe" ao avançar à segunda fase (passou pelo Nacional-AM) e forçar o segundo jogo contra os cariocas (empatou o jogo de ida por 1 a 1). E não se rendeu facilmente a ponto dos vascaínos terem que buscar a classificação no segundo tempo.
Dentro do possível para as pretensões do novato Segundão.

INSUFICIENTE
O Bahia venceu o Atlético-GO por um a zero, mas não conseguiu reverter a derrota no jogo de ida (0 a 2) e ficou de fora da Copa do Brasil, mais uma vez, na segunda fase (em 2009 caiu diante do Coritiba). Para quem já foi de primeira linha no cenário do futebol brasileiro, o Tricolor viu os papéis se inverterem ao enfrentar um "ex-coadjuvante" que agora integra a elite do Brasileirão.
Dentro de uma realidade que o Bahia não pode se acostumar.

VACILO
O Coritiba vencia o Avaí, no jogo de ida, por 1 a 0, teve a chance de evitar a partida de volta, mas num descuido permitiu o empate. No encontro em Curitiba, mais um cochilo e a derrota para os catarinenses, por 1 a 0. Aqui, tal qual no encontro entre Bahia e Atlético-GO, os papéis se inverteram e o Coxa, outrora time de elite, caiu diante de um átual time da elite que por muito tempo figurou como "de segunda".
Fora da realidade que o Coritiba não quer entender.

VEXAME
O Náutico foi arrasado pelo Vitória ao ser goleado por 5 a 0, no Barradão. No jogo de ida já havia perdido, em casa, por 1 a 0. Para quem recentemente saiu da Série A, a goleada sofrida decreta a ínfima condição do Timbú na vitrine do futebol brasileiro.
Fora de si mesmo, o Náutico cai numa realidade que nem ele acredita estar.