quarta-feira, 25 de julho de 2007

A APARÊNCIA DOS NÚMEROS ENGANA!

Você lembra daquela campanha publicitária de um biscoito que dizia: "Tostines é fresquinho porque vende mais, ou porque vende mais é fresquinho?". O "efeito Tostines" pode ser usado ao se verificar os números de gols marcados e sofridos numa competição ("é líder porque tem mais gols, ou porque tem mais gols é que é líder?"). O mesmo serve como pergunta para quem sofre menos gols.
A pergunta faz sentido, aparentemente. Basta olhar com cuidado as posições e campanhas de cada participante e a certeza pode ser tomada por um espanto.
Na Segundona há números que causam estranheza. O líder Criciúma é exceção, mantém a regularidade na campanha pontuação, vitória, gols marcados e gols contra. O Tigre tem o melhor ataque (30) e a defesa menos vazada (13).
O que destoa vem "lá de baixo". O Avaí, em décimo quarto, a três pontos do primeiro time que luta pra não cair dos quatro piores, balançou a rede 25 vezes. Com 5 menos apenas que o líder, supera o vice-líder Coritiba que fez 25 gols.
O Marília, em quarto e portanto no G-4, levou 22 gols. Já o Santa Cruz, que ano passado caiu pra segundona e agora luta pra não cair de novo (e aí é pra terceira divisão), em 14 jogos tomou 23 tentos.
Evidentemente que aqui não são expostos os resultados finais de cada equipe, pois aí se comprova a razão de quem vai bem e de quem está na pior.
Os breves dados chamam a atenção para que nenhum treinador ou jogador, principalmente dos times em má situação, disfarcem. Usar o argumento de que se tem a menor defesa ou o melhor ataque, mas não sabe "distribuí-los" a ponto de transformar em vitórias, é querer lesar o torcedor.

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